” Narciso acha feio o que não é espelho “. Esta frase reflete perfeitamente o significado da dificuldade que temos em conviver e aceitar pessoas que pensam e agem diferente das nossas crenças e valores. Tendemos a julgar e rotular. É neste momento que se instala o preconceito e a antipatia.
Quantas vezes você ouviu alguém dizer que considera importante a diferença mas na prática, não suporta opiniões diferentes da sua e trata logo de ir para o combate deixando claro que o que importa mesmo é vencer e ter razão!
Vivemos esta dicotomia. Muitas vezes não percebemos a manobra disfarçada de democracia. Pense no seu trabalho ou família: como é mais difícil compartilhar projetos e o dia a dia com alguém claramente contrário à sua personalidade e temperamento. Na contratação de pessoas fica bem evidente a busca por um profissional que seja praticamente o clone do contratante.
Como lidar com diversidade se eu só “amo” o igual a mim?
Diversidade na prática
A diversidade realmente acontece quando incluímos 5 comportamentos básicos na nossa conduta que refletem inclusão:
- respeito por posicionamentos e estilo de vida divergentes sem ofensas e ataques pessoais;
- entendimento sobre o ganho da complementaridade, possibilitando que o time ou grupo de pessoas sejam mais coesos;
- percepção clara do valor agregado que surge de contribuições distintas que propiciam inovação e quebra de paradigma com disposição para ouvir, aprender e ser impactado em sua configuração mental;
- disposição dos envolvidos para sair da zona de conforto e expandir repertório através de interação e convívio social intenso;
- ambiente de trabalho com alto nível de motivação, engajamento e entusiasmo refletido pela iniciativa das pessoas na resolução de problemas e na identificação de oportunidades.
Para refletir e praticar diversidade
Que tal você definir uma ação prioritária que facilite a implantação da cultura de diversidade em sua família, comunidade e trabalho? Tenho certeza de que podemos ser muito mais produtivos respeitando e celebrando a beleza da singularidade de cada um na composição do mosaico da nossa humanidade.