Faça o que é correto mesmo quando não for reconhecido e nem observado!

Somos um povo carente. Mas o que é ser carente? Carente é a pessoa que necessita de atenção e de que reconheçam seu valor. Denota ausência de afeto. É tudo aquilo que alguém sente quando não tem um laço afetivo.

Abando­nar influências negativas na nossa formação humana contribui com nossa autonomia, nos dá soberania e uma alegria contagiante. Portanto, só nós podemos nos dar aquilo que sabemos que precisamos. Viver mendigando migalhas de reconhecimento é garantia de anemia emocional.

Sei que é gostoso e lisonjeiro, ouvir coisas boas, mas ninguém é ca­paz de nos valorizar como gostaríamos. Não nasceram para viver em função de nossas carências. Não adivinham o que nos falta e muitos não estão interessados em “encher nossa bola”, e acabam, inclusive, economizando a distribuição de elogios. É você quem decide se valorizar e ser ético consigo.

A ética acontece quando desconsideramos os aplausos por nossa dedicação, nos contentando com o imenso prazer que sentimos com o reconhecimento por nós próprios pelo nosso serviço bem feito, o que além de nos proporcionar uma tremenda sensação de amor próprio e de elevar fortemente nossa autoestima, também nos compele a repetir esta atitude, como uma compulsão que cria em nós um hábito virtuoso, combatendo diretamente o mau hábito de querer levar vanta­gem na competição predatória.

Isto favorece a admiração e acaba contagiando seguidores que fidelizam o relacionamento conosco, porque é muito gostoso andar ao lado de gente de bem com a vida e que não se deixa envenenar! Estas pessoas são encantadoras e dignas de seu valor.

Reforçando o que eu disse anteriormente, facilmente você encontra em sites de busca na internet, vídeos que mostram algo no mínimo triste: pessoas que, sem saberem que estão sendo fil­madas, ao encontrarem uma facilidade para roubar algo, o fazem sem pensar. Estes documentários falam da probabilidade de 70% das pessoas agirem assim quando não sabem que estão sendo ob­servadas. Todos podemos fraquejar se não vigiarmos os impulsos que nos induzem a cometermos erros.

Nosso País, para recuperar minimamente a credibilidade perdida diante de incontáveis casos de escândalos envolvendo corrupção de todas as naturezas, precisa investir na prática da ética social e monitorar sua aplicação nos serviços públicos de modo geral, nas escolas, no atendimento ao cidadão, nos hospitais, nas delegacias e nas penitenciárias. Você tem esperança de ver isto acontecer? E se não acontecer, como você pretende agir? O que você escolhe fazer?

Até mesmo o planeta Terra, para sobreviver, requer que todos os continentes tenham preocupação ética com sua sustentabilidade e com o trato humano, formatando o caráter solidário nas pessoas. Se formos olhar ao nosso redor daremos poucos passos em direção à prática da ética. O mundo conspira para sermos antiéticos. Estou te provocando para que você tome a decisão de remar “contra a corrente”. Dê um basta em acordos “toma lá dá cá” ou “olho por olho e dente por dente”!

Reflita: o que estamos colhendo com estas barganhas? Como lidar com estas questões quando decidimos sermos melhores? Precisamos iniciar este processo de fazer o que é correto, isentos de aprovação e imunes à retaliação, despertando a consciência do fazer como sendo “um meio” para nos tornarmos “gente ética e humana”.

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