Somos humanos e cometemos erros, mas podemos persistir no erro e sermos considerados tolos ou escolhermos corrigir nossos erros a tempo e, desse modo, realizarmos um grande acerto. Resumindo:
1- Errar é humano.
2- Persistir no erro é tolice.
3- Corrigir um erro a tempo é um grande acerto.
Veja que o problema não é errar, mas continuar errando. Uma vez que o problema já se instalou, fingir que nada aconteceu, tentar se justificar pela atitude equivocada ou até mesmo continuar cometendo o mesmo tipo de erro, não contribui em nada para sua solução e nem tão pouco para o seu desenvolvimento pessoal.
Quantas vezes passamos por situações em que nos desgastamos investindo energia excepcional para estender o assunto, num tom de fofoca, maldizendo alguém e fomentando a discórdia e a intriga?
Isto quando não nos colocamos como vítimas atingidas pelo mal que o outro nos causou. Dificilmente paramos para nos concentrar no fato desagradável e aprendermos algo sobre nós com ele.
Nossa tendência natural é apontar o dedo e acusar o outro por extrair o pior de nós. Neste esconde-esconde e pega-pega se torna fácil perceber o quanto falta de atitude ética nos relacionamentos.
Não importa quanto tempo você precise para encontrar uma saída. O mais importante é agir assim que você se sentir capaz de se colocar diante da pessoa para retomar o desentendimento e “fazer as pazes”, pedindo desculpa por seu comportamento inapropriado.
Dependendo da gravidade da situação e das pessoas envolvidas, podemos levar anos para rever um erro cometido devido aos sentimentos intensos desta vivência.
É importante você respeitar o seu tempo, mas isto não significa você se esquivar, aguardando que o mal-entendido seja resolvido por conta própria, sem sua ação intencional de resolver o problema, o arrastando para debaixo do tapete. Não, nada disto.
Seguramente é preciso digerir a decepção levando em consideração seu tempo de “maturação”, nem apressando e nem atrasando, encontrando o momento certo. Este cuidado caracteriza a atitude ética, independentemente do resultado que você irá obter desta ação, uma vez que você está fazendo o seu melhor, se esforçando para lidar com seu constrangimento, talvez vergonha diante de tudo o que viveu.
Assim, fazemos nosso melhor obstinadamente todas as vezes que assumimos a nossa responsabilidade nos problemas, com coragem para enfrentar dificuldades e nos dando permissão para superar o conflito. O perigo reside na tendência de nos esquivarmos deste enfrentamento, atribuindo o mal feito exclusivamente ao outro, o culpando e fugindo da parte que nos cabe.
Usualmente dizemos do outro, expondo o erro dele e nos aproveitando para agir da mesma forma, “pagando na mesma moeda”, o famoso “dar o troco”, mas de que adianta pagar o mal com o mal? O que conseguimos com isto? Por que acreditamos que temos o direito de repreender os defeitos de alguém e, ao mesmo tempo autorizamos a reprodução destes mesmos defeitos em nós?
Perceba o quanto tendemos a copiar modelos que agravam o conflito, simplesmente porque não estamos conscientes das consequências dos malefícios destas imitações e o impacto que isto causa em nossa imagem.
Que tal você pensar na possibilidade de eliminar este mau hábito da sua vida?