Ser campeão exige preparo e atenção a oportunidades disponíveis. Confira algumas Reflexões da Copa do Mundo na Rússia 2018.
Técnico de seleção é humano!
Por mais habilidoso que seja, o técnico tem limitações evidentes. Quem não se aborrece diante de um jogo em que não há substituição de jogadores que dão sinais visíveis de exaustão ou ineficiência, revelando um traço inadequado de pouca ousadia? Além disto, a capacidade diferenciada de filtrar emoções e manter o foco coletivo no objetivo do jogo, é difícil de se notar.
Na maioria das vezes, vimos técnicos tão instáveis quanto seus jogadores em campo. Há evidente espaço para aperfeiçoamento do autocontrole emocional e flexibilidade em decisões permeadas por forte emoção e imprevisibilidade. Quem é que está priorizando e “tratando estas brechas”?
Falta de Inteligência Emocional tira o time da final!
O jogador tem a seu favor, uniformes e chuteiras de alta tecnologia, que favorecem seu desempenho, ampliando seus limites para o máximo potencial. Além disto, dispõe dos melhores preparadores físicos, fisioterapeutas, aparelhos de musculação, medicina esportiva e salários fartos.
Note que tudo o que é externo a ele, é providenciado. Chama a atenção, não encontrarmos no staff de treinamento da seleção, profissional qualificado com autonomia para trabalhar o “interno” do atleta; emoções que interferem no espírito coletivo, produzem comoção no público e entrosamento que gera arrepio, no emergir do capitão que seja líder na manutenção da harmonia e tranquilidade, na inteligência emocional para lidarem com revezes, dias maus, críticas ácidas e perda de prestígio diante da surpresa de um gol contra, caídas com encenações dramáticas recorrentes ou de uma defesa “furona”.
Imagine, diante do placar desfavorável, os jogadores demonstrarem garra para reversão do resultado e, por mérito, conquistarem a taça. Isso seria o preparo integral de uma equipe de campeões!
Jogador de salto alto, tropeça na chuteira!
De que adianta ter fama de craque, cabelo de craque, pose de craque, chuteira de craque e na hora do vamos ver, o “show” não acontece? É fácil identificar que a prepotência acaba sendo o tropeço que leva à queda, impedindo o gol, além de ferir a carreira de um atleta renomado.
O público merece respeito e carinho. Jogador que é profissional, sabe reconhecer o valor de sua torcida solidária e honrar sua confiança! Falta de humildade, desclassifica “a pessoa” antes do atleta, e produz uma marca de traição à camisa.
Mídia social é vitrine mundial!
Presenciamos notícias digitais que foram dignas de orgulho e de vergonha nesta copa. O efeito instantâneo das informações transmitidas, nos manteve atualizados em tempo real com o que acontecia do outro lado do mundo.
Fica a dica de uso moderado do aparato em detrimento do contato real com pessoas, haja vista as declarações de “um certo jogador” serem feitas exclusivamente por Instagram, o que rendeu a ele depreciação de sua imagem e antipatia mundial diante de jornalistas e público em geral.
Enquanto isso em Brasília, a saga continua; desembargador embaraçado e toga que afoga!
A copa chega ao fim, e, com ela, a sensação de que o tempo passou muito rápido. Entre expectativas de vitórias frustradas e decepções com craques, a vida segue seu curso, e a rotina nos convida a retomarmos a realidade; a eleição vem aí! Faça sua parte no campeonato pela disputa do resgate da dignidade e da decência no Brasil, e vamos juntos, golear de lavada a imundície da corrupção política que envergonha e atrasa nosso país!
Somos brasileiros e queremos o Brasil Campeão!