Nossa reação diante dos acontecimentos da vida é grandemente influenciada pelo ambiente e pela cultura do nosso país. Associado a isto, nós temos três elementos intrínsecos:
- Valores: qualidades que admiramos e que não negociamos.
- Personalidade: características pessoais que definem nosso jeito único de ser.
- Sentimentos: estado de ânimo e experiências internas que nos afetam diante de um determinado acontecimento, sejam atuais ou revividos, e geram registros em nossa memória.
Somos a colheita do que semeamos
Precisamos entender que a “linguagem dos humanos” é estabelecida através da decodificação de emoções e sentimentos, baseada em atitudes de apreciação pela pessoa do outro no estágio de autoconhecimento e de maturidade que temos.
Facilmente vemos o cisco nos olhos do outro, mas não enxergamos a trave que há nos nossos olhos. Em outras palavras, reclamamos da falta disso e daquilo, mas é justo exigir o que também não damos? Quantos de nós sonegamos impostos justificados pelo extravio destes recursos dos cofres públicos para contas pessoais de políticos e empresários envolvidos com fraudes e propinas?
Pesquisas na internet sobre honestidade mostram um resultado triste: 70% das pessoas quando percebem uma oportunidade para tirar vantagem, o fazem sem pensar. Como podemos exigir honestidade dos nossos governantes se nós não somos?
Os governantes de uma nação nada mais são que o reflexo de seu povo. Nos deixamos dominar pelos impulsos e muitas vezes agimos como “animais” na solução de impasses, autorizados pela busca de conforto e proteção.
Precisamos pensar mais sobre nossas decisões, afinal somos os únicos seres dotados desta capacidade. Mas para que serve a razão e a lógica se não forem exercitadas?
Independentemente de heranças geracionais, nosso poder de escolha nos torna soberanos para atuar na restauração da confiança perdida e no resgate dos sonhos cancelados. Nossa autonomia nos coloca cara a cara com nossa liberdade de escolher.
Que tal refletirmos sobre nossos aprendizados visando a construção de um futuro melhor para todos?