Deixar para depois, desistir antes mesmo de tentar ou simplesmente engavetar algum projeto, sonho ou objetivo. Quantas vezes você procrastinou algo e foi tomado pelo sabor amargo do arrependimento? Quantas vezes você usou desculpas para justificar um adiamento?
Ao longo da vida, colecionamos “listas de desejos”. Uma série de coisas que gostaríamos de fazer ou comprar em um determinado espaço de tempo. Da singeleza de um passeio na praça até a compra de algum bem material, uma viagem, quem sabe uma mudança no visual ou qualquer outra conquista que demande foco e esforço. Ocorre que muitas pessoas interrompem no exato momento de fazer acontecer o desejo.
O procrastinador se habitua a desviar de suas metas e vai criando mecanismos internos para acreditar, de maneira errônea, “que foi melhor deixar para lá”. Muitos não ousam rever suas listas para não se angustiarem com o peso da frustração por não terem agido para concretizar suas intenções. Outros têm medo de abandonar a própria zona de conforto, que nem sempre é tão confortável assim, e se recusam a mudar. Encarar o desconhecido é uma tarefa árdua, que muitas vezes assusta e paralisa.
Procrastinar é um ato de desamor, um desserviço contra a sua evolução. Não existe um problema sem solução. Tudo depende do quanto você está disposto a resolvê-lo. Desejo que a sua vontade de vencer seja maior que a lei do menor esforço. Tenha em mente que reestruturar a própria vida pode parecer uma tarefa cansativa demais em meio a tantas coisas para serem feitas. Contudo, você tem permissão para driblar tudo aquilo que retarda a sua própria vitória e descobrir uma maneira de se reinventar. Afinal, estamos falando da sua realização.
Mais uma vez, faço uso da riqueza da composição da nossa Música Popular Brasileira, para ilustrar a grandeza de impressionar sendo quem você é. Certa vez, Lô Borges, cantor e compositor brasileiro, compôs uma letra chamada Clube da Esquina 2, que ficou conhecida na voz de Flávio Venturini, um cantor que emociona.
Eles cantaram “Porque se chamavam homens, também se chamavam sonhos e sonhos não envelhecem. Em meio a tantos gases lacrimogênios ficam calmos, calmos… E basta contar compasso, e basta contar consigo, que a chama não tem pavio. De tudo se faz canção e o coração na curva de um rio…”
Uma lição sobre a decisão de ir ao encontro da sua ambição, de fazer valer suas potencialidades, de dar asas aos seus desejos secretos, um misto de aspiração e transpiração e, se existir alguma fórmula infalível para o sucesso, com certeza ela contém essa mistura poderosa.